Obras do multitalentoso artista Raul Galli Alves poderão ser visitadas a partir do dia 8 de maio, na galeria de arte da Associação Empresarial de Criciúma

A arte em aquarela retorna ao Cultura Acic, desta vez representada pelas obras do multitalentoso artista Raul Galli Alves. A exposição Ecos da História será aberta nesta quinta-feira, 8, e poderá ser visitada gratuitamente até 3 de junho, na galeria de arte da Associação Empresarial de Criciúma (Acic).

“Neste ano, temos uma programação especial em celebração aos dez anos do Cultura Acic. Iniciamos com a fotografia de Geraldo Gomes Góes e agora temos a alegria de dar sequência com os trabalhos de Raul Galli Alves. Essa é apenas uma pequena mostra do grande talento desse artista”, avalia a coordenadora do projeto de Cultura da entidade empresarial, Iara Gaidzinski.

Nascido em Passo Fundo (RS) e radicado em Criciúma, Raul Galli Alves é formado em Artes Visuais. Autor e ilustrador de histórias em quadrinhos, coletâneas e livros infantis, dedica-se também à música.

Em 2014, fundou, junto a outros três músicos, a Balthazar, banda de rock com foco em composições autorais. Com a Balthazar, participou de festivais, shows e do álbum Encantamento, lançado em 2016, com produção de Lisciel Franco.

Também trabalha como compositor, sendo responsável pelas trilhas sonoras originais dos filmes Domingos Bugreiro, Dom José Gomes: Toca pra Frente e Além da Escuridão, todos de Sander Hahn.

Memória

Na exposição Ecos da História, convida o público a uma jornada pela memória coletiva através da arte da aquarela. “A mostra apresenta uma série de releituras inspiradas em fotografias históricas e momentos do cotidiano, explorando a profunda influência do passado em nossas vidas”, descreve o artista.

Cada obra é uma interpretação artística, não uma mera reprodução, buscando capturar a essência e a emoção dos momentos retratados. As obras exploram temas que vão desde escravos libertos fotografados no final do século XIX, passando pela conquista espacial em um retrato de Yuri Gagarin, momentos de celebração como a vitória do time da Coreia Unificada no Campeonato Mundial de Tênis de Mesa de 1991.

“Mesmo quando retratados temas contemporâneos, os personagens são sempre reflexos de como a história nos influencia, seja na cultura, no olhar, no trabalho ou em várias outras facetas da vida”, acrescenta. O artista utiliza técnicas variadas, como aquarela, carvão e giz pastel, para criar uma experiência imersiva e memorável.


Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa da Acic